terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Mudança genética de mosquito pode ajudar no combate à dengue

Diante da impossibilidade de eliminação do mosquito vetor da dengue — em especial por conta do grande fluxo de pessoas mundialmente — e num momento em que as pesquisas exigiam a produção em massa de mosquitos para serem testadas novas tecnologias, surgiu o Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.
Ao sair da universidade, no entanto, altera-se a escala com a qual se trabalha
Coordenado pela professora Margareth Capurro, o grupo tem na cidade de Juazeiro (BA) sua área de atuação, constituindo-se em um dos Laboratórios de Campo do ICB. A pesquisa que visava controlar a transmissão da doença por meio da supressão da população de mosquitos necessitava sair do laboratório e ir a campo para testar a sua viabilidade e eficácia.
Ao sair da universidade, no entanto, altera-se a escala com a qual se trabalha e a produção de mosquitos passa a ser executada por uma biofábrica. Esse foi o principal motivo pelo qual o laboratório se instalou em Juazeiro, onde fica a empresa Moscamed Brasil, especializada na produção de moscas-da-fruta estéreis. Como a empresa trabalhava com a estratégia de supressão da população de insetos por intermédio de machos, aplicar o mecanismo para o mosquito da dengue foi mais fácil.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Emoções negativas influem no consumo de alimento energético

Sentimentos como como angustia e tristeza levam ao consumo de alimentos energéticos
Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.